Os indivíduos diferem em termos do que provavelmente obterão no ensino
superior e quais opções específicas podem ser melhores para eles. Eles podem
enfrentar restrições financeiras que os proíbem de assumir dívidas para
aproveitar mais educação. E, mesmo na ausência de preocupações com dívidas,
eles podem enfrentar problemas de informação e idiossincrasias
comportamentais podem fazer com que eles não tomem decisões ótimas sobre
frequentar a faculdade. O prêmio da faculdade, retornos e questões de medição
Nesta seção, descrevemos primeiro as tendências recentes nos ganhos do
mercado de trabalho para trabalhadores em diferentes ocupações e com níveis
variados de escolaridade. Observando que os graduados universitários tendem
a ganhar mais, em média, do que aqueles com apenas o ensino médio em todos
os principais setores de ocupação, passamos então a uma discussão sobre o
efeito causal da faculdade sobre os rendimentos.
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Está bem documentado que adultos com formação universitária ganham mais
do que seus pares com ensino médio e que a diferença vem crescendo no
passado algumas décadas. De acordo com um estudo do Centro de Educação
e Força de Trabalho da Universidade de Georgetown, em 1999, um adulto com
diploma de bacharel ganhava 75% mais ao longo da vida do que um graduado
no ensino médio; em 2009, o prêmio havia crescido para 84%.
Outro estudo estimou que, em média, um aluno que se formasse na faculdade
em 2009 teria ganhos vitalícios de cerca de US$ 1,2 milhão líquido de despesas
com mensalidades, em comparação com US$ 780.000 para um graduado do
ensino médio.